segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Carta de Campo Grande/MS - VIII Encontro

REDE BRASILEIRA DE TEATRO DE RUA

Carta de Campo Grande/MS
28 de Novembro de 2010


A Rede Brasileira de Teatro de Rua - RBTR, criada em março de 2007, em Salvador/Bahia, é um espaço físico e virtual de organização horizontal, sem hierarquia, democrático e inclusivo. Todos os grupos de teatro, artistas-trabalhadores, pesquisadores e pensadores envolvidos com o fazer artístico da rua, pertencentes a RBTR podem e devem ser seus articuladores para, assim, ampliar e capilarizar, cada vez mais reflexões e pensamentos, com encontros, movimentos e ações em suas localidades.

O intercâmbio da Rede Brasileira de Teatro de Rua ocorre de forma presencial e virtual, entretanto toda e qualquer deliberação é feita nos encontros presenciais, sendo que seus articuladores farão, ao menos, dois encontros anuais de forma rotativa de maneira a contemplar todas as regiões brasileiras, valorizando as necessidades mais urgentes dentro do país. Os articuladores de todos os Estados, bem como os coletivos regionais, deverão se organizar para garantir a participação dos encontros, além da continuidade dos trabalhos iniciados nos Grupos de Trabalhos (GT´s) criados no Oitavo Encontro, a saber: 1) Táticas de utilização dos espaços públicos; 2) Criação da Lei Programa de Fomento ao Teatro de Rua do Brasil; 3) Desburocratização e Prestação de Contas dos editais.
           
A Rede Brasileira de Teatro de Rua reunida em Campo Grande - MS, de 24 a 28 de novembro de 2010, em seu 8º Encontro reafirma sua missão de:

·        Contribuir para o desenvolvimento do fazer teatral de rua no Brasil e na América Latina, possibilitando as trocas de experiências artísticas e políticas entre os articuladores da rede;

·        Criar a lei federal que instituirá o Programa de Fomento ao Teatro de Rua do Brasil e lutar por outras políticas públicas culturais com investimento direto do Estado por meio de fundos públicos de cultura, garantindo assim o direito à produção e ao acesso aos bens culturais a todos os cidadãos brasileiros;

·        Lutar por uma regulamentação do uso dos espaços públicos abertos, nas esferas municipais, que garanta o livre acesso à prática artística, considerando as especificidades dos diversos segmentos das artes cênicas e respeitando o artigo 5° da constituição brasileira*.

·        Reafirmar a necessidade por um mundo socialmente justo e igualitário que respeite as diversidades regionais.


Os articuladores da Rede Brasileira de Teatro de Rua, com o objetivo de construir políticas públicas culturais mais democráticas e inclusivas, defendem:

·        Ampliar o recurso do FIC (Fundo de Investimento Cultural do estado do Mato Grosso do Sul), que é o mais baixo do país, para 1,5% garantindo uma porcentagem específica para o teatro de rua.

·        A criação da Lei que instituirá o Programa de Fomento ao Teatro de Rua do Brasil que contempla: produção, circulação, formação, trabalho continuado, registro e memória, manutenção, pesquisa, intercâmbio, vivência, mostras e encontros de teatro de rua, levando em consideração as especificidades de cada região (ex: custo amazônico); a verba para o Programa virá por meio do financiamento direto do Estado e recursos do pré-sal, através dos Fundos Setoriais já constituídos, constando como item orçamentário da União;


·        Debater e criar junto ao poder público, marcos legais nacionais, para plena utilização dos espaços públicos abertos, extinguindo todas e quaisquer cobranças de taxas, bem como a excessiva burocracia para as apresentações de artistas-trabalhadores, grupos de rua e afins, garantindo assim, o direito de ir e vir e a livre expressão artística, em conformidade com o artigo 5º da Constituição Federal Brasileira;

·        Quanto aos prédios passíveis de serem considerados de utilidade pública e que não cumprem sua função social, construir, adequar, equipar para atividades teatrais como: espaços para ensaio, atividades formativas, para sedes de grupos que desenvolvam ações continuadas, para apresentações e atividades afins.

·         Impedir a comercialização ou uso do espaço público por eventos de grande porte que impeçam a atividade dos outros trabalhadores da rua, visto que a rua é um espaço democrático, livre e de todos os cidadãos. A adequação técnica e arquitetônica destes espaços como equipamentos culturais (sedes públicas), para atividades artísticas, levando em conta as especificidades dos diversos segmentos das artes cênicas.

·        Que os editais federais sejam publicados no primeiro trimestre de cada ano com maior aporte de verbas, liberadas sem atrasos, respeitando os prazos estipulados pelo edital e que seja publicada a lista de projetos contemplados e suplentes, e a divulgação de parecer técnico de todos os projetos avaliados pela comissão.

·        Que os editais sejam estruturados e divididos, pensando as realidades de cada Estado, como foi realizado até 2007, e que sejam criadas comissões igualmente regionalizadas e indicadas pelos movimentos artísticos organizados de cada região, bem como a criação de mecanismos de acompanhamento e assessoramento dos artistas-trabalhadores e grupos fazedores das artes cênicas da rua;

 ·        A representação do teatro de rua nos colegiados setoriais e conselhos das instâncias Municipal, Estadual e Federal;

·        A aprovação e regulamentação imediata da PEC 150/03 (atual PEC 147), que vincula para a cultura, o mínimo de 2% do orçamento da União, 1,5% no orçamento dos estados e Distrito Federal e 1% no orçamento dos municípios;

·        Reformulação da lei 8.666/93 das licitações, convênios e contratos, com a criação de um capítulo específico para as atividades artísticas e culturais, que contemple nas alterações, a extinção de todas e quaisquer formas de contrapartida, considerando que o trabalho artístico de rua já cumpre função social.

·        A extinção da Lei Rouanet e de quaisquer mecanismos de financiamentos que utilizem a renúncia fiscal, por compreendermos que a utilização da verba pública deve se dar através do financiamento direto do Estado, por meios de programas e editais em formas de prêmios elaborados pelos segmentos organizados da sociedade;


·        Exigimos o apoio financeiro contínuo do MINC/Funarte aos Encontros Nacionais e Internacionais de Teatro de Rua, tendo como foco a América Latina, no valor equivalente ao montante que é repassado àqueles realizados pela Associação dos Festivais Internacionais de Artes Cênicas do Brasil e que as estatais contemplem com equidade, em seus editais, o teatro de rua, respeitando o critério de regionalização;

·        A imediata contratação de um convênio, com MINC e FUNARTE, para o ano de 2011, para realização do IX e do X Encontro da Rede Brasileira de Teatro de Rua.

·        Que seja incluído dentro das Universidades, instituições de ensino e escolas técnicas, matérias referentes ao estudo do Teatro de Rua, da Cultura Popular Brasileira e do teatro da América Latina.

·        A valorização e financiamento das publicações e estudos de materiais específicos sobre teatro de rua e manifestações da cultura popular e sua distribuição, respeitando sua forma de saber enquanto registro.

·        Que o MINC realize uma reforma na diretoria de Artes Cênicas da FUNARTE, transformando as atuais coordenações em diretorias setoriais de Teatro, Circo e Dança.

·        Inclusão dos programas setoriais nos mecanismos do Procultura;


O Teatro de Rua é um símbolo de resistência artística, comunicador e gerador de sentido, além de ser propositor de novas razões no uso dos espaços públicos abertos. Assim, instituímos o dia 27 de março, dia mundial do teatro e dia nacional do circo, como o dia de mobilização nacional por políticas públicas, e conclamamos os artistas-trabalhadores, grupos de rua e afins e a população brasileira a lutarem pelo direito à cultura e à vida.

Reunidos nestes cinco dias, ficou decidida a localidade do próximo encontro, que será sediado na cidade de Arco Verde, no Estado de Pernambuco, na região nordeste, no mês de maio de 2011.


“A poesia não compra sapato, mas como andar sem poesia.”
Emmanuel Marinho – poeta sul-mato-grossense

28 de novembro de 2010
Campo Grande - MS
Rede Brasileira de Teatro de Rua


Blog do VIII Encontro

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Carta do Rio Grande do Sul


     A Rede Brasileira de Teatro de Rua reunida em Canoas, Rio Grande do Sul, de 01 a 06 de maio de 2010, em seu 7º Encontro reafirma sua missão de:
    • Contribuir para o desenvolvimento do fazer teatral de rua no Brasil e na América Latina;
    • Lutar por políticas públicas culturais com investimento direto do Estado, por meio de fundos públicos de cultura, garantindo assim o direito à produção e ao acesso aos bens culturais a todos os cidadãos brasileiros;
    • Possibilitar as trocas de experiências artísticas entre os grupos de teatro da rede;
    • Reafirmar a necessidade de uma nova ordem por um mundo socialmente justo e igualitário.


     A Rede Brasileira de Teatro de Rua, criada em março de 2007, em Salvador/Bahia, é um espaço físico e virtual de organização horizontal, sem hierarquia, democrático e inclusivo. Todos os artistas-trabalhadores, grupos de rua e afins pertencentes a RBTR podem e devem ser seus articuladores para, assim, ampliar e capilarizar, cada vez mais, suas ações e pensamentos.
     O intercâmbio da Rede Brasileira de Teatro de Rua ocorre de forma presencial e virtual, entretanto toda e qualquer deliberação é feita nos encontros presenciais, sendo que seus membros farão, ao menos, dois encontros anuais de forma rotativa de maneira a contemplar todas as regiões do país. Os articuladores de todos os Estados, bem como os coletivos regionais, deverão se organizar para participarem dos encontros.
     Os articuladores da Rede Brasileira de Teatro de Rua, com o objetivo de construir políticas públicas culturais mais democráticas e inclusivas, defendem:
    • Pela imediata regularização da ocupação definitiva do Hospital Psiquiátrico São Pedro, pelos grupos: Oigalê, Povo da Rua, Caixa Preta, Falus & Stercus e Neelic, que tem sua origem e desenvolvem seu trabalho artístico e cultural na cidade de Porto Alegre/RS.
    • A representação do teatro de rua nos colegiados setoriais e conselhos das instâncias Municipal, Estadual e Federal;
    • A aprovação e regulamentação imediata da PEC 150/03 (atual PEC 147), que vincula para a cultura, o mínimo de 2% do orçamento da União, 1,5% no orçamento dos estados e Distrito Federal e 1% no orçamento dos municípios;
    • Reformulação da lei 8.666/93 das licitações, convênios e contratos, com a criação de um capítulo específico para as atividades artísticas e culturais, que contemple nas alterações, a extinção de todas e quaisquer formas de contraprestação, considerando que o trabalho artístico de rua já cumpre função social.
    • A extinção da Lei Rouanet e de quaisquer mecanismos de financiamentos que utilizem a renúncia fiscal, por compreendermos que a utilização da verba pública deve se dar através do financiamento direto do Estado, por meios de programas e editais em formas de prêmios elaborados pelos segmentos organizados da sociedade;
    • A criação de programas específicos que contemplem: produção, circulação, formação, registro e memória, manutenção, pesquisa, intercâmbio, vivência, mostras e encontros de teatro de rua.
    • Criação de um programa interministerial (MINC/MINISTÉRIO DAS CIDADES) em parceria com os Estados e Municípios para a construção e/ou reforma de espaços públicos (praças, parques e outros), adequando-os as necessidades dos artistas e trabalhadores das Artes de Rua, além da inclusão imediata destes espaços no programa de construção dos equipamentos culturais do PAC.
    • Que os espaços públicos (ruas, praças, parques, entre outros), sejam considerados equipamentos culturais e assim contemplados na elaboração de editais públicos, Plano Nacional de Cultura e outros;
    • Garantir a aplicação dos recursos obtidos através da extração do petróleo na região pré-sal, para o teatro de rua.
    • A criação de um programa nacional de ocupação de propriedades públicas ociosas, para sede do trabalho e pesquisa dos grupos de teatro de rua;
    • A extinção de todas e quaisquer cobranças de taxas, bem como a desburocratização para as apresentações de artistas-trabalhadores, grupos de rua e afins, garantindo assim, o direito de ir e vir e a livre expressão artística, em conformidade com o artigo 5º da Constituição Federal Brasileira;
    • Que os editais para as artes sejam transformados em leis para garantia de sua continuidade, levando em consideração as especificidades de cada região (ex: custo amazônico);
    • Que os editais Myriam Muniz e Artes Cênicas de Rua sejam publicados no primeiro trimestre de cada ano com maior aporte de verbas e que seja publicada a lista de projetos contemplados e suplentes, e a divulgação de parecer técnico de todos os projetos avaliados;
    • Criar, dentro do fundo setorial de artes cênicas, o edital: “Prêmio Brasileiro de Teatro de Rua”, levando em conta as especificidades de cada região, bem como a ação continuada e comprovada de grupos, cias, coletivos e artistas conforme proposta da Rede Brasileira de Teatro de Rua;
    • Que os editais sejam regionalizados e sejam criadas comissões igualmente regionalizadas e indicadas pelos artistas, bem como a criação de mecanismos de acompanhamento e assessoramento dos artistas-trabalhadores e grupos de teatro de rua e afins;
    • Promover o maior intercâmbio entre o Brasil e demais países da América Latina, através de programas específicos;
    • Que as estatais contemplem com equidade, em seus editais, o teatro de rua, respeitando o critério de regionalização;
    • O direito à indicação de representantes do teatro de rua nas comissões regionalizadas dos editais públicos;
    • Exigimos o apoio financeiro da Funarte aos Encontros Nacionais e Internacionais de Teatro de Rua, tendo como foco a América Latina, no valor equivalente ao montante que é repassado àqueles realizados pela Associação dos Festivais Internacionais de Artes Cênicas do Brasil.
    • Que seja incluído dentro das Universidades, instituições de ensino e escolas técnicas, matérias referentes ao estudo do Teatro de Rua, da Cultura Popular Brasileira e do teatro da América Latina.
    • A valorização e financiamento das publicações e estudos de materiais específicos sobre teatro de rua e manifestações da cultura popular, respeitando sua forma de saber enquanto registro.
    • Que o MINC realize uma reforma na diretoria de Artes Cênicas da FUNARTE, transformando as atuais coordenações em diretorias setoriais de Teatro, Circo e Dança.
    • Inclusão dos programas setoriais nos mecanismos do Procultura;
    • O 8º Encontro de Articuladores da Rede Brasileira de Teatro de Rua acontecerá em Campo Grande, Mato Grosso do Sul concluindo o ciclo de  encontros presenciais em todas as regiões do Brasil.


     O Teatro de Rua é um símbolo de resistência artística, comunicador e gerador de sentido, além de ser propositor de novas razões no uso dos espaços públicos abertos. Assim, instituímos o dia 27 de março, dia mundial do teatro e dia nacional do circo, como o dia de mobilização nacional por políticas públicas, e conclamamos os artistas-trabalhadores, grupos de rua e afins e a população brasileira a lutarem pelo direito à cultura e à vida.
      Reunidos nestes 6 dias, ficou decidida a localidade do próximo encontro, que será sediado na região Centro Oeste, no Estado do Mato Grosso do Sul.
“A rua é sempre o firmamento de toda arte”
Ray Lima




06 de maio de 2010
Canoas / RS
Rede Brasileira de Teatro de Rua

Licko Turle lança livro no VIII Encontro


Integrante do grupo de teatro Tá Na Rua desde 1995, Licko Turle foi assistente de Augusto Boal (1986-1995) com quem criou o Centro de Teatro do Oprimido, no Rio de Janeiro. Licenciado em Literatura Portuguesa e Brasileira pela UERJ, mestre em Teatro, Educação e Cultura e Doutorando em Teatro pela UNIRIO.


Atualmente, pesquisa a metodologia desenvolvida por Amir Haddad para a formação do ator para espaços abertos e grupos de teatro de rua do Brasil. É coordenador técnico-pedagógico do Instituto Tá Na Rua para as Artes, Educação e Cidadania. Participa do Movimento Redemoinho e da Articulação da Rede Estadual de Teatro de Rua e Afins/RJ. 



No VIII  Encontro da Rede Brasileira de Teatro de Rua, Licko lança seu livro "Teatro de Rua no Brasil" que conta a trajetória do teatro de rua no país. O lançamento será na abertura do evento que acontece no Templo, sede de trabalho do grupo Flor e Espinho, um dos organizadores do encontro local.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Espetáculos por ordem de apresentação

"O Palhaço no 1/2 da Rua" - Circo do Mato/MS


"A Princesa Engasgada" - Teatral Grupo de Risco/ MS 
 


"O Básico do Circo" - Núcleo Pavanelli/ SP 


"Tekoha - Ritual de Vida e Morte do Deus Pequeno"
 Teatro Imaginário Maracangalha / MS.
 


"Vale dos Sentidos" - Tibarané/MT


 
"El Magnífico Duelo" - Desnudos Del Nombre/MS

"A Festa da Rosinha Boca Mole.." - Mamulengo da Folia/ PE

"Sob Controle" - Flor e Espinho/MS 

Programação do VIII Encontro

Dia 24

12h Almoço

16h Cortejo
Roteiro: FESMAT »» Via Morena »» Fernando Correa »» R.14 »» R. Barão »» R.13 »» Pça Ary Coelho.

17h Apresentação “O Palhaço no 1/2 da Rua”, Circo do Mato – Grupo de Artes Cênicas, MS.
Local: Pça Ary Coelho

20h Jantar

21h Abertura Oficial do Encontro
Local: Templo (sede Flor e Espinho Teatro)
- Intervenção Poética com Emmanuel Marinho, MS
- Lançamento do Livro “Teatro de Rua no Brasil” de Licko Turle, RJ
- Confraternização de Abertura.



Dia 25

09h às 11h30 Apresentação dos grupos participantes e construção da pauta do Encontro.
Local: Sede do Circo do Mato.

12h Almoço

13h30 Roda de Conversa

16h30 Apresentação – “A Princesa Engasgada” - Teatral Grupo de Risco, MS.
Local: Pça Ary Coelho.

18h Apresentação “O Básico do Circo”, Núcleo Pavanelli, SP.
Local: Pça Ary Coelho.

20h30 Jantar
Espaço troca-troca, onde os grupos apresentam suas produções.
Local: FESMAT


Dia 26

9h às 11h30 Roda de Conversa
Local - Sede do Circo do Mato

12h Almoço

14h Roda de Conversa
Local: FESMAT


16h30 Apresentação “Tekoha - Ritual de Vida e Morte do Deus Pequeno” – Grupo Teatro Imaginário Maracangalha, MS.
Local: Pça Ary Coelho

17h30 Apresentação “Vale dos Sentidos” – Grupo Tibanaré, MT.
Local: Pça Ary Coelho.

20h30 Jantar

GTs
ü  Núcleo de pesquisadores
ü  Estéticas
ü  Sustentabilidade
ü  Outros a serem sugeridos
ü 


Dia 27

9h Apresentação “El Magnífico Duelo” Grupo Desnudos Del Nombre, MS.
Local: Calçadão da Barão

10h Apresentação “A festa da Rosinha Boca Mole...” - Grupo Mamulengo da Folia, PE
Local: Calçadão da Barão


12h Almoço

13h30 Roda de conversa e encaminhamentos.
Local: FESMAT

17h Apresentação “Sob Controle” – Grupo Flor e Espinho Teatro, MS.
Local: Pça Ary Coelho

21h Show música/contramúsica – Tom Zé
Local: Centro de Convenções Albano Franco



Dia 28

10h às 12h Roda de Tereré
Local: Pça do Horto Florestal
Criação da Carta de campo Grande

12h Almoço

14h às 18h Roda de Tereré
Local: Pque das Nações Indígenas
Finalização da Carta, Cortejo e leitura pública da carta


19h40 Confraternização Pantaneiro
Local: FESMAT

A Rede

A Rede Brasileira de Teatro de Rua é formada por movimentos de teatro de todo Brasil, artistas independentes e militantes da cultura que somam não só na quantidade, mas na qualidade dos debates e propostas que visam o fortalecimento e o crescimento de uma rede horizontal e democrática.
É importante destacar o conceito de articulador que vem sendo utilizado pelos participantes da Rede e amplamente debatido nos últimos Encontros Nacionais. Todos são articuladores e podem se colocar onde considerem necessário e prudente, de forma ética e responsável, levando sempre em conta as decisões e princípios tirados pelo coletivo.
Vários foram os motivos que mobilizaram até se chegar a esse consenso e, um deles, é o de que em um Brasil imenso, com diferentes realidades, em um coletivo formado por tantos pensamentos, nenhum deles deve representar o todo. Cada parte desse todo tem a sua visão, a sua particularidade que está ligada pela idéia central que é o Teatro de Rua. O que a princípio pode sugerir falta de organização e superficialidade é o que confere à Rede princípios de horizontalidade, democracia e respeito às diferenças, onde as decisões tendem a ser consensuais e presenciais, apesar da grande atividade no fórum virtual.

Na retrospectiva dos Encontros temos:
·      I e II Encontros em Salvador na Bahia, 2007 e 2008.
·      III Encontro em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, 2008.
·      IV Encontro em São Paulo, SP, 2008 – Mostra Lino Rojas.
·      V Encontro na Aldeia de Arcozelo, em Paty do Alferes, RJ, 2009.
·      VI Encontro em Rio Branco, no Acre, 2009.     
·      VII Encontro Nacional no Rio Grande do Sul em 2010.